quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Redes Sociais Forçam Marcas a Mudarem Comportamento


Nesta quarta-feira (27), a Millward Brown - que no Brasil pertence ao Grupo Ibope - lançou um serviço global de pesquisa qualitativa. Batizada de Firefly, a nova marca agrega agências nos 40 países em que a empresa atua e as coloca sob um mesmo guarda-chuva, formando uma equipe que virtualmente possui cerca de 300 funcionários.
Para estrear, a Firefly mostrou o estudo "As marcas e a Dinâmica do Consumidor nas Redes Sociais", desenvolvido exclusivamente no meio digital em nove países, entre eles o Brasil. Os resultados foram apresentados pela diretora de pesquisa qualitativa da Firefly, Marina Fernandez, que destacou qual deveria ser o comportamento das marcas frente ao tipo consumidor que surgiu com as redes. Este, segundo ela, "passa a fazer parte da experiência da marca, ao invés de ser apenas um espectador".
O estudo concluiu que sites como Twitter e Facebook alteraram a forma como os consumidores são impactados e eles também querem que as empresas ajam como amigas, não mais como grandes corporações. "Amigo também entre aspas", disse Marina, "a marca tem que saber se condicionar. Ela é uma marca, nunca vai ser um amigo pessoal, mas ela tem que saber as regras dentro daquele ambiente", afirmou.
Ao Adnews, Marina falou sobre algo que acontece comumente no mercado mas que prejudica muito a imagem das companhias: colocar um estagiário para cuidar da comunicação com os clientes nas redes. "Por um lado eles têm a vantagem te estar, pela própria idade, integrados com as redes, mas não têm propriedade para responder sobre alguma crítica", afirmou. Mas ela ressaltou que o problema não é a idade do funcionário. "Não é que não possa ser alguém que está começando, mas tem que ser alguém que tenha cuidado, que seja bem treinado e que tenha propriedade para falar em nome da marca."


O namoro
Marina destacou que as empresas precisam seguir "as novas regras do jogo", e um dos principais pontos é tratar a rede social como um ambiente familiar, então o contato com o consumidor tem de ser feito como num relacionamento. O cliente "se sente incomodado quando você tenta invadir logo de início", disse.
A diretora afirmou que as pessoas não gostam quando no primeiro contato a empresa pede pra preencher um formulário. "Você está no primeiro encontro e já quer saber tudo da minha vida? Não é assim. Tem que ter uma fase de namoro", comentou, "precisa dar oportunidade para ele [cliente] te conhecer, se ele quiser se cadastrar, se quiser divulgar suas informações. Não tem que ser tão invasivo no primeiro encontro."
É preciso que as marcas tenham muito cuidado ao escolher alguém para cuidar da comunicação na empresa. É necessário que este profissional tenha propriedade e coerência em suas respostas, afinal um frase mau interpretada pode "manchar" o nome da empresa.
Iêda Fernandes

Teatro para crianças

Teatro para crianças? Por que não? Algumas pessoas chegam a pensar que fazer teatro é virar palhaço, é não ter o que fazer, mas as coisas não são bem assim.

Fazer teatro vai muito além disso. Os benefícios de se fazer aulas de teatro, principalmente na infância, quando a criança começa a se desenvolver, são inúmeros. O teatro auxilia na coordenação motora, dicção, expressão corporal, criatividade, trabalha timidez e ajuda a criança a se expressar melhor. Ele é ativo no desenvolvimento da criança como um todo.

Claro que o resultado não vem de uma hora para outra, por isso é importante sempre praticar, mesmo que a intenção não seja a de a criança se tornar um ator ou atriz. A necessidade da prática vale tanto para a criança como para o adulto que quer perder um pouco a timidez, se expressar melhor, conseguir falar com mais facilidade em público: o teatro ajuda a desenvolver essas qualidades.

O teatro infantil na escola tem importância fundamental na educação. Em Portugal, por exemplo, já faz parte do currículo escolar obrigatório das crianças. Justamente para começar desde cedo a desenvolver a coordenação, a memorização, a fala, entre tantas outras qualidades. Sem falar da imaginação, que, principalmente na infância, transporta a criança para um novo mundo, um mundo lúdico de sonhos, de desejos, de aventuras sem limites, onde tudo acontece.

O teatro tanto infantil como o adulto é muito mais do que se pode ver ou até mesmo pensar, vai além dos palcos, das cortinas, das coxias, permite ultrapassar barreiras, levando a pessoa a viver uma vida diferente. Também desperta o interesse para outras artes, como a música, dança, artes plásticas, etc.

Quer viver novas experiências? Ousar? Descobrir um novo mundo? Ser alguém diferente, mesmo que seja por poucos instantes? Faça teatro!

“O planeta do futuro não será nossa conquista e sim nossa criação, e o mundo que nos espera não está por ser descoberto, está por ser inventado e construído” Guillebaud.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

China in Box lança campanha irreverente


Em destaque nas ações irreverentes, está a rede de restaurantes China in Box, que vai cair no samba no carnaval paulistano de 2011. A rede China in Box anunciou que patrocinará a escola de samba Rosas de Ouro, que levará o tema da “sorte” para a avenida.

Para mostrar no Anhembi o enredo “Abre-te Sésamo - A Senha da Sorte”, a escola da Zona Norte de São Paulo vai explorar diversos elementos que contem a história da concepção da sorte pela humanidade. E, para entrar nesse enredo, a rede de comida chinesa investirá um montante de R$ 250 mil, que serão utilizados para a confecção de fantasias e eventos de divulgação da escola até o carnaval do próximo ano.

No desfile, a marca China in Box aparecerá por meio do biscoito da sorte - tradicional guloseima oriental - que será tema de um dos carros alegóricos da agremiação. Além disso, os biscoitos também aparecerão em uma ala da escola, anexados nas mangas e no peito das fantasias dos foliões.

O biscoito da sorte também será distribuído durante os ensaios da Rosas de Ouro e no próprio desfile, no sambódromo do Anhembi. Atual campeã do carnaval paulistano, a escola fez uma parceria com outra marca que acabou lhe rendendo o título carnavalesco. Patrocinada pela rede de chocolates finos Cacau Show, a escola levou ao Anhembi a história e os sabores do cacau e do chocolate.

Sensacional a idéia da rede, pois negócios que até então, pareciam não ter nada haver, se mostram interessantes e que podem dar super certo, com essas ações de pura criatividade.

América Latina Celebra Crescimento de Uso de Internet e Redes Sociais


A América Latina continuará crescendo em um ritmo acelerado no uso da internet por sua capacidade de absorver as novas tecnologias e pelo atrativo de redes sociais como Facebook e Twitter.
Vários especialistas que assistem à conferência "The Festival of Media LATAM 2010", que termina nesta terça-feira em Miami, disseram que os países latino-americanos são um exemplo de criatividade no uso dos meios digitais, embora a televisão continue sendo relevante.
O diretor-geral do Google para a América Latina, Alexandre Hohagen, previu que sua empresa duplique em dois anos suas receitas na região.
"Nossa visão é de otimismo. A América Latina continuará sendo a região que mais crescerá no mundo" no uso da internet, tanto pelo acesso por computadores quanto por telefones celulares, disse Hohagen.
O diretor-geral do Google para a região previu que o faturamento de publicidade nos veículos online representará em 2013 13% dos US$ 25 bilhões atuais, ou seja, terá quadruplicado em três anos.
O Google considera que a América Latina oferece grandes oportunidades de crescimento, embora seja necessário um trabalho de informação e educação muito forte entre as empresas para que entendam a dimensão do uso dos serviços online.
"Curiosamente, o usuário latino-americano está hoje mais avançado que as empresas no uso da internet", acrescentou.
Além disso, o Facebook e o Twitter são bem aceitos na região, pela própria personalidade dos latino-americanos, que gostam de compartilhar e socializar o máximo possível.
Empresas como Unilever e Diageo expuseram como suas campanhas de publicidade e marketing foram adaptadas para aproveitar a atração e impacto do Facebook e do Twitter.
"Já não basta entreter na difusão de uma mensagem. O entretenimento tem que proporcionar uma verdadeira comunicação com o consumidor", disse Enrique Tron, diretor de comunicação da Unilever no México.
Além dele, o vice-presidente de marketing da Diageo, Venky Balakrishnan, também expôs as inovadoras campanhas de publicidade desenvolvidas por sua empresa, que utiliza as redes sociais para atrair a participação de consumidores.
A integração de meios de comunicação nas campanhas de publicidade é uma das tendências dos departamentos de marketing, pois geram ideias muito criativas, segundo Roberto Martini, presidente e fundador da agência CUBOCC.
Os representantes brasileiros destacaram como o uso das redes sociais disparou, tornando o Brasil o segundo país do mundo - atrás apenas dos Estados Unidos -, onde mais se enviam mensagens através do Twitter.
Apesar de reconhecer o poder das redes sociais, o presidente e diretor-geral da TV Azteca, Mario San Román, destacou que a televisão continuará sendo um meio essencial "sempre que fornecer conteúdos relevantes".
Ele ressaltou que a televisão será o meio ideal onde podem convergir os serviços online, pois em países como o México "ela representa os valores de uma sociedade tradicional".
O presidente da TV Azteca destacou as iniciativas de sua empresa para que a televisão continue no centro das atividades familiares não só para o entretenimento, mas também para a compra e a interatividade entre o consumidor e os fabricantes.
No entanto, Juan Saldívar, diretor-geral da Televisa Interactive Media, defendeu a ideia de que internet está destinada a ser o meio integrador de todos os demais, embora "as pessoas não deixarão de ver televisão".
"A internet está crescendo muito mais que os outros meios e o uso dos celulares é um novo fenômeno", afirmou.


Creio que o grande desafio é manter a atenção do público consumidor na TV , quando ele também tem a opção de dois ou três meios de comunicação como o computador, celular ou Ipad.


Iêda Fernandes

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Pode ser bom. Pode ser Pepsi"

Nova campanha da Pepsi, coloca a marca se assumindo como "alternativa", essa campanha tem como target principal o público mais jovem. A campanha foi lançada nessa sexta-feira, 22. Criado pela Almap BBDO, o conceito "Pode ser bom. Pode ser muito bom. Pode ser Pepsi" tem como objetivo aproveitar o real posicionamento da marca na preferência dos consumidores para provocar a vontade de experimentação e a quebra hábitos dos consumidores. "Historicamente a Pepsi é uma marca ousada e irreverente. Essa nova linha de comunicação vem para reforçar nossos atributos e para promover uma conversa aberta e direta com os jovens que estão dispostos a aprenderem com as diferenças", coloca Luciana Fortuna, diretora de marketing de bebidas da Pepsico no Brasil.

Para chegar ao conceito - inspirado na reação dos garçons e consumidores quando Pepsi é oferecida como alternativa ao seu principal concorrente - a equipe da Almap BBDO carregou uma câmera escondida em visitas a bares e restaurantes. "Notamos que a oferta de Pepsi sempre vem seguida de um 'pode ser?' e, quando fomos fazer uma pesquisa nas redes sociais percebemos que os amantes de Pepsi se sentiam incomodados com esse comportamento. Então pensamos que aproveitar esse fato poderia ser um bom caminho para criar a inércia e promover novos hábitos de consumo", diz Marcello Serpa, sócio-diretor e diretor de criação da agência. "Ser transparente e verdadeiro hoje em dia é uma atitude que demanda coragem e que só tende a beneficiar os anunciantes", acrescenta Serpa.

A campanha começa a ser veiculada durante o intervalo comercial da novela Passione e contará ainda com ações para as redes sociais, mídia impressa, rádio, ponto de venda e patrocínio a um festival de música da rádio Mix FM. O objetivo da ação, que deverá durar cerca de dois meses, é dobrar a consideração da Pepsi como marca entre os brasileiros e, consequentemente, a participação do refrigerante no mercado. Para isso, a produção e distribuição - a cargo da Ambev - também devem crescer.

Bacana, é ver a aceitação das pessoas com o vídeo. Ele foi lançado a pouco tempo e muita gente já comenta, pois tudo mundo se identificou, e achou interessante a nova identidade assumida pela marca.

Confira o vídeo aqui:

ZOOPPA Chega ao Brasil para Viabilizar Estratégias de Vídeos Virais Junto as Redes Sociais


A Zooppa, maior provedora global de publicidade gerada por usuários (crowdsourcing advertising), acaba de lançar a sua operação no Brasil, trazendo soluções inovadoras para viabilizar ações de viralização para os seus clientes. A empresa chega ao País no momento em que as redes sociais, em especial Facebook, Orkut e Twitter, vivem um boom e estão impactando de forma definitiva as estratégias de marketing das principais marcas junto aos consumidores.
“Hoje, a principal estratégia utilizada pelas empresas para gerar engajamento e viralização nas redes sociais tem sido por meio de vídeos online, popularmente conhecidos como ‘virais’. Como não existe uma fórmula totalmente segura que garanta o sucesso de um vídeo nestas redes, a estratégia nem sempre se mostra totalmente confiável para os anunciantes”, explica Renato Ciuchini, sócio-diretor comercial da Zooppa no Brasil. “O conteúdo gerado dentro da Zooppa possui quantidade e qualidade suficientes para o cliente planejar de forma mais segura a sua estratégia viral, decidindo pela divulgação individual ou simultaneamente dessas peças, de acordo com o objetivo estratégico da marca”, continua Ciuchini.


Sediada em Seattle (EUA) e com presença na Itália, a Zooppa possui uma rede social com cerca de 60 mil talentos criativos, sendo seis mil brasileiros, que postam idéias, peças gráficas e vídeos virais, concorrendo a prêmios oferecidos pelo site. Esta comunidade é formada basicamente por publicitários, profissionais de marketing, estudantes e consumidores. As melhores peças são escolhidas pela própria comunidade, pelo cliente e pelo conselho da Zooppa.
“Quando um cliente patrocina um concurso na Zooppa, ele inicialmente posta um briefing e recebe entre 60 e 100 vídeos e de 400 a mil pecas gráficas num período relativamente curto de tempo, geralmente de oito semanas”, informa Marcello Ursini, sócio-diretor de marketing da empresa. “O Brasil é um país reconhecidamente conectado, o que torna nossa oferta de serviços mais favorável e deve levar a Zooppa a obter resultados ainda mais expressivos do que em outros países onde está presente.” Google, Mini Cooper, Havaianas e Tom Tom são algumas marcas que já utilizaram a Zooppa.
No Brasil, a primeira empresa a utilizar a Zooppa é a Sky, que atualmente está com um concurso para promover o seu serviço Sky HDTV. “Começamos nossa experiência com a Zooppa e, poucos dias após a publicação do briefing, já estamos avaliando os primeiros resultados. A Sky não poderia deixar de utilizar essa nova alternativa de criação de conteúdo viral, pois 100% dos nossos consumidores estão no meio digital e os resultados da ação com a Zooppa podem surpreender”, afirma Marcelo Miranda, diretor de marketing da Sky.
O concurso da Sky ainda está em andamento e recebendo novas peças. Os participantes concorrem a dois prêmios de US$ 5.500, um para cada categoria.


Sobre a ZOOPPA


A Zooppa nasceu da idéia de oferecer um espaço para a criação de publicidade on-line realizada através de conteúdos desenvolvidos pelos consumidores/usuários registrados no seu site. É um modelo de negócio no qual os usuários e as empresas se relacionam em um contexto digital baseado na criatividade e no reconhecimento da qualidade dos conteúdos postados através de prêmios em dinheiro. Isso significa estimular o talento criativo de todos aqueles que normalmente não têm oportunidade no mundo tradicional da publicidade.
Para cada empresa que estabelece um acordo comercial com a Zooppa é lançada uma nova competição para os usuários. Os usuários são convidados a criar anúncios adaptados às necessidades da empresa. Uma vez que os usuários carregam suas contribuições no site, cabe à comunidade decretar os vencedores de cada competição através de votação e audiência e a Zooppa destinar prêmios em dinheiro as peças vencedoras.

Caso as empresas que patrocinem as competições queiram usar os materiais postados no site para campanhas publicitárias em outros meios, Zooppa desenvolve o papel de intermediário entre os autores dos conteúdos e as empresas. Fazendo assim, Zooppa assegura uma faixa de preço (mínima e máxima) dentro da qual se possam atender os interesses tanto das empresas como os usuários de todas as partes do mundo.
Zooppa é uma empresa formada no inicio de 2007 e incubada pela H-Farm, centro de pesquisa e de inovação em tecnologia e novas mídias, situado próximo a Veneza, na Itália. Após o sucesso no mercado italiano, a Zooppa foi lançada também nos E.U.A. em dezembro de 2008. De sua sede em Seattle, Washington, E.U.A., Zooppa se expandiu rapidamente chegando ao Brasil em Março de 2010.


A ZOOPPA percebeu que a melhor forma de divulgação de uma marca é a viralização. Por isso grandes empresas estão associadas a ela e estão tendo um retorno muito lucrativo.


Iêda Fernandes

Quase 70% da classe C brasileira já têm acesso à Internet


Um estudo da agência marketing digital Razorfish – feito em parceria com o portal Terra – indica que 66% da classe C brasileira já têm aparelhos que conseguem acessar a Internet.
A pesquisa – que leva o nome de “The Stampede : Conheça a nova Classe Média Digital” – aponta que os desktops são encontrados em 40% dos lares da classe C. Em segundo lugar na preferência destes usuários vêm os celulares, com 23%. O laptop aparece em terceiro, com apenas 3%.
Já em 2010, dos 3,7 milhões de pessoas que pretendem comprar um computador, 57% pertencem às classes emergentes. Segundo os dados de vendas já realizadas, nove em cada dez computadores estão sendo adquiridos por essas classes.
“Estes dados demonstram uma mudança forte no perfil das classes emergentes, que deve ser considerado pelas empresas ao definirem suas estratégias de negócios e de comunicação”, destaca Fernando Tassinari, diretor-geral da Razorfish no Brasil.
O documento informa ainda que dos 28 milhões de lares que possuem computadores, 63% são da classe C – também chamada de nova classe média digital – enquanto 23% pertencem à classe A e B e 14% à classe D. O número de desktops presentes nos lares dessa faixa da população cresceu 15% entre 2006 e 2009.
Dos usuários da Internet, 42% são da nova classe média digital em 2010, em comparação a apenas 29% em 2004. Ou seja, o número de pessoas dessa faixa da população que acessam a internet, por meio dos diversos dispositivos, cresceu 44% no período.
“O estudo corrobora o que vivenciamos na prática e que extrapola rótulos ou categorias. Foi o que aconteceu na Copa e é o que vem acontecendo nas Eleições, por exemplo. Seja pela informação, seja por entretenimento, a internet já é hoje o meio mais democrático para todas as classes sociais. E com menores custos e sem a limitação da grade da mídia tradicional, a Classe C encontra na internet opções que contemplam todos as suas necessidades e gostos”, comenta Paulo Castro, diretor geral do Terra Brasil.


Creio que isso que está acontecendo nas classe emergentes, é o reflexo e o poder de influência que as mídias sociais tem em relação às pessoas.

Esta é grande oportunidade que nós publicitários temos que agarrar para sairmos na frente nas estratégias de comunicação.


Iêda Fernandes

Twitter Vai Atingir a Marca de 1 bilhão de Usuários


O Twitter ultrapassou a marca de 160 milhões de usuários no mês passado, mas o cofundador do microblog Evan Williams disse que já está de olho na marca de 1 bilhão. Williams, que deixou o cargo de diretor-executivo no mês passado, fez a afirmação durante um evento em San Francisco, na terça-feira (12).
A projeção de Williams refletiu no comentário feito pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que também prevê a marca de 1 bilhão de usuários. Porém, a rede social já superou os 500 milhões em julho deste ano. Para distinguir o seu serviço, Williams disse que sua marca de 1 bilhão seria diferente do Facebook.


Novo Twitter
Lançado há um mês, o novo Twitter já está disponível para todos os usuários. Em um post publicado no blog oficial, a rede social anunciou que a nova versão do serviço já pode ser acessada em seis línguas e, para aquelas que ainda preferem a versão antiga, ela será descontinuada em algumas semanas.
Sobre o novo design do Twitter, Williams e Biz Stone, também cofundador do microblog, disseram que, até agora, a reação tem sido muito positiva, não havendo nenhum protesto contra a mudança.


Acredito que a tendência das redes sociais é melhorar cada vez mais. Isso só facilitará e viabilizará o acesso. Todos nós usuários das redes sociais agradecemos essas melhorias.


Iêda Fernandes

Não é uma Questão de Defesa ou Ataque


Embora considerado por alguns acadêmicos como um otimista, um ponto posso afirmar que concordo muito com Pierre Lévy:
“a internet propõe um espaço de comunicação inclusivo, transparente e universal, que dá margem à renovação profunda das condições da vida pública no sentido de uma liberdade e de uma responsabilidade maior dos cidadãos”.
Em resumo: sou responsável, como internauta, sobre tudo aqui que publico na rede. Ainda mais se essa publicação é republicada e passada a várias, milhares de pessoas.
Acredito que o acesso da população como um todo à internet revoluciona a maneira do jornalismo se comportar. Infelizmente, muitos dos grandes jornais ainda não abriram os olhos a este fato em movimento.
O exemplo mais recente disso tudo é o uso do Twitter na esfera do debate político. Há dias venho acompanhando o que a grande mídia publica e a repercussão dos fatos no Twitter. Militarismos à parte, o Twitter tem, por meio das hashtags, promovido debates e aguçado o senso crítico da sociedade civil.
Se um jornal – televisivo ou não – edita as informações que os telespectadores ou leitores julgam tendenciosas, dá-lhe redes sociais nele. Pronto! Fórmula para promover o debate. Daí começam argumentos, brigas (no bom sentido) de colocação no Trendic Topics no Brasil, inserções de “curtir” no Facebook, quantidades de usuários nas comunidades do Orkut e por aí segue.
São pessoas comuns que acharam uma forma de debater politicamente com pessoas espalhadas pela web. O que antes era promovido nas casas, escolas, reuniões entre amigos, agora é concreto, embora não palpável, na web. As pessoas debatem, argumentam, questionam, defendem. É o cidadão atuando de forma direta no debate político. E há muitos que conseguem fazer a mobilização, o que na minha avaliação é um dos pontos mais difíceis de alcançar quando se trata de rede social.
Enfim, vê-se que as eleições deste pleito para decidir o próximo presidente foi dominado, em boa parte, pelos internautas e realizada pouca interação entre os eleitores viciados na web. Seja das coligações políticas, seja das grandes mídias. Sem partidarismo, a única que conseguiu fazer isso com algum vigor foi a equipe de Marina Silva. Também pudera: era notório que um dos assessores de imprensa dela era um jovem.
Hoje o internauta pode (virtualmente) chamar para a tela os diferentes atores sociais, porta-vozes e diversos representantes de partidos ou grupos de interesses para ouvir as próprias declarações ou examinar os argumentos.


Interagir atualmente está além de enquetes, fóruns ou comentários nas notícias. O leitor quer conversar com o autor da matéria. Quer sugerir outras versões, analisar o que foi ponderado e questionar. É disso que vive, incansavelmente, o profissional de comunicação: da constante apuração de fatos com os mais variados personagens que a compõem.

A grande sacada que os jornais tradicionais ainda não conseguiram captar é que o usuário já tem mecanismos para tornar pública a própria opinião. É preciso utilizar isso como ferramenta de comunicação e interação, e não de defesa ou ataques.

Iêda Fernandes

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Estágio dos Sonhos


A DM9DDB inicia as comemorações pelos 21 anos de fundação da agência no qual o grande presenteado será um jovem universitário, com a mesma idade, a ser selecionado para fazer uma viagem de 99 dias em nove cidades entre 9 de janeiro e 17 de abril de 2011. O projeto batizado de "99 Novas" terá como objetivo proporcionar ao vencedor do processo de seleção, uma oportunidade de observar tendências e relatá-las por meio de um blog, que será avaliado por uma comissão de diretores dentro da agência. Se aprovado, o jovem poderá vir a integrar o elenco da agência presidida por Sérgio Valente, mentor da idéia. "Não se trata de um prêmio de férias, mas de muito trabalho no qual queremos proporcionar uma grande experiência e aprendizado", explica Valente. O roteiro inclui Nova York, Londres, Barcelona, Milão , Paris, Mumbai, Bangcok, Xangai e Tóquio.

O projeto já tem potenciais 500 candidatos nos três primeiros dias em que o anúncio foi feito nas redes sociais, sendo os pré-requisitos obrigatórios a idade de 21 anos, estar cursando faculdade (não necessariamente comunicação), inglês fluente e ser residente no Brasil. A primeira etapa será uma prova online com 30 questões discursivas sobre conhecimentos gerais que irá selecionar 99 candidatos para uma entrevista por vídeo na internet. Os nove finalistas serão convidados a visitar a agência para entrevistas pessoais.


Valente explica que o vencedor desse processo dá uma ideia do perfil profissional que a agência deseja das próximas gerações: conhecimento do mundo e boa leitura de tendências. "A vida é muita parecida com o surfe, onde precisamos apostar em que marolas vão virar grandes ondas. Temos que nadar atrás delas para chegar a tempo de estar em suas cristas quando ela se formar. Ir atrás das ondas prontas é mais difícil pois é necessário dividi-las com muitas pessoas. Queremos profissionais descolados e com esse tipo de visão da vida", explica. Por isso, nada de acomodações de luxo durante a viagem.

O diretor destaca que hoje mais de 70% dos profissionais da agência já freqüentam os cursos de atualização promovidos no Campus 9, onde a DM9 disponibiliza uma programação de cursos entre MBAs e idiomas. "São mais de 3 mil presenças no último ano e meio", afirma Valente.

A DM9DDB usou as mídias sociais para divulgar a sua promoção. Percebeu-se que alí seria o canal para atingir seu target (os jovens universitários).
A melhor estratégia para divulgar um produto ou uma empresa nas redes sociais, é criar promoções para atrair o público. É o que a DM9DDB fez. Isso está lhe garantindo sucesso na promoção e reforçando sua marca.


Iêda Fernandes

Como medir o sucesso de uma campanha em mídia social


À medida que redes sociais como o Facebook e o Twitter avançam em ritmo acelerado, atraindo um número crescente de usuários, a pergunta das empresas agora não é se elas vão ou não aderir a esses canais, mas sim como elas podem medir o retorno sobre o investimento (ROI) ou, em outras palavras, a eficácia de sua presença nessas plataformas.
Antes de mais nada, é preciso estabelecer: “o que é, para mim, ter sucesso?”. Gerar buzz e conversações em torno de um produto em particular? Melhorar a percepção da minha marca? Aumentar o tráfego no meu website? Conhecer melhor o que pensam meus consumidores? Definido isso, o próximo passo no seu plano de mídia social é entender como medir o sucesso.
Com desafios, objetivos e conceitos claros, fica mais fácil determinar como o resultado será quantificado. Mais comentários no blog, mais retweets ou seguidores no Twitter, links, fãs no Facebook? Sem saber o que e como medir, qualquer iniciativa será um tiro n´água, pois limitará sua capacidade de entender o mercado e implantar mudanças quando necessário.
Embora não haja um jeito real de avaliar o quanto vale um seguidor no Twitter ou um fã no Facebook, existem algumas maneiras fáceis de medir o ROI de uma campanha de mídia social.
1) Ofereça descontos, cupons ou códigos de promoção exclusivos para quem navega nas redes sociais, sugere Devin Sugameli, especialista em marketing para mídias sociais. Se você é uma rede de varejo, poderá medir o sucesso da mídia online a partir do número de consumidores que aparecem na loja com o cupom na mão. Só tem um porém: esses fãs podem eventualmente replicar essa promoção para não-fãs (afinal, o princípio básico das redes sociais é compartilhar informação), e então você não saberá realmente como seguir a pista.
2) Rastreie links. Se você não tem condições de oferecer esses descontos especiais online que permitam rastrear as vendas, uma outra maneira é medir sua influência ao acompanhar links que você inclui em cada post que publica. Então, se você postar um link para o seu website no Twitter, e algum seguidor seu clicar nele, você poderá identificar em quais páginas e durante quanto tempo esse seguidor navegou no seu site. E aí comparar com outros cliques vindos via email ou página do Facebook, e então avaliar o que dá mais retorno.
3) Monitore o feedback do usuário e as menções à sua marca ou produto. Existem ferramentas gratuitas (começando com o simples Google Alerts). Acompanhar o que é dito sobre a sua empresa não significa necessariamente medir as vendas, mas vai ajudá-lo a avaliar o ROI em termos de propaganda boca a boca e publicidade gratuita.

A hora certa de medir – Não adianta querer medir o retorno de um esforço de mídia social antes de dois ou três meses. Se você começar a medir cedo demais, o máximo que poderá descobrir é se o número de seguidores ou fãs aumentou. Mas não é isso que realmente importa, não é? Eles são até úteis, mas melhor seria identificar se, com o tempo:
• Sua empresa está melhor posicionada no Google por causa do aumento do tráfego e dos links para seu website;• Você ampliou o conhecimento das pessoas sobre sua marca e isso refletiu em incremento no volume de buscas por certas palavras-chave de seu interesse ou em aumento de vendas;• As pessoas estão realmente engajadas com o seu conteúdo e transformando isso em ações práticas (por ex., compras online, mais comentários ou retweets). Dica: CrazyEgg é uma boa ferramenta para medir isso.


Sem dúvida é essencial monitorar as campanhas online e offline para determinar se os esforços em mídia social foram ou não bem sucedidos. E se não foram, é preciso encontrar um caminho para corrigí-los.

É preciso dedicar algum tempo para estabelecer o que você quer e como você vai consegui isso, certamente se essa tática for seguida será mais fácil de obter sucesso em qualquer esforço de mídia digital.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Agência Biruta ganha prêmio de melhor agência

Com um nome super diferente, a agência carioca Biruta Mídia Mirabolantes foi a vencedora da primeira edição da pesquisa Melhores Agências de Comunicação para Trabalhar, realizada pela Great Place to Work. O levantamento, que envolveu 90 agências de todo o Pais, é inédita na história do instituto, que tem 25 anos de mercado e realiza pesquisas em 45 países. A ideia de realizar o estudo com foco no mercado de agências de comunicação foi da Associação Brasileira de Propaganda (ABP), que divulgou o resultado na noite desta quarta-feira, 20, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, durante o Festival Brasileiro de Publicidade, que acontece até sexta-feira, 22.

A pesquisa Melhores Agências de Comunicação para Trabalhar contou ainda com apoio de outras entidades, como Abap, ABA, Ampro e Abemd. O objetivo do estudo é, não só divulgar um ranking com as melhores colocadas, mas divulgar buas práticas de gestão de pessoas no mercado de comunicação. O Meio & Mensagem é o parceiro de mídia da iniciativa e publicará em sua edição impressa da próxima semana uma reportagem especial detalhando a pesquisa e as agências melhores colocadas.

Além da Biruta Mídias Mirabolantes, outras 14 empresas foram premiadas. Como há uma nota de corte, o número de agências citadas no ranking varia conforme a pontuação de cada uma. Das 15 destacadas, apenas as cinco primeiras foram ordenadas a partir da nota mais alta: Biruta Mídias Mirabolantes, em primeiro; Portal, em segundo; F.biz, em terceiro; Quiz, em quarto; e Netza, em quinto. Da sexta à décima-quinta, as agências estão listadas pela ordem alfabética: Bullet, e|ou, Fischer+Fala, Mercatto, M51, New Style, OpusMúltipla, Plan B, PPM e Prisma.

Rafael Liporace, sócio da Biruta Mídias Mirabolantes, comemorou a premiação e lembrou que a empresa começou pequena, com poucos recursos mas conquistou seu espaço no mercado graças à união dos sócios e de todos que trabalham na agência, sediada no aprazível bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. “A lição tirada com a premiação é de que aprender é a melhor coisa do mundo. E nós na Biruta aprendemos uns com os outros todo o tempo”, ressaltou Liporace em seu discurso de agradecimento.

Cyd Alvarez, presidente da ABP, destacou a grande quantidade de agências inscritas neste primeiro ano – o que surpreendeu os organizadores do levantamento – e disse que essa procura demonstra a preocupação do mercado com gestão de recursos humanos. Para ele, os premiados se sentiram tão orgulhosos com o prêmio quanto se tivessem recebido o Grand Prix de um festival. “Com o apoio da Abap, ABA, Abemd e Ampro, vemos que outras áreas da comunicação que não apenas a propaganda também estão se preocupando com gestão. Sempre comemoramos os trabalhos que fazemos para nossos clientes e, desta vez, o prazer foi o de comemorar o resultado de um trabalho feito por nós, dentro das agências, em benefício das pessoas que nelas trabalham”, salientou.

Ruy Shiozawa, CEO do Great Place do Work no Brasil, disse que o fato de o País ter dado o primeiro passo no mundo para avaliar as agências de comunicação é muito importante para o mercado nacional. A pesquisa, segundo ele, será realizada anualmente e as empresas interessadas já podem procurar informações sobre como se inscrever – a inscrição é gratuita. “Dos 45 países onde Great Place to Work realiza pesquisas, o Brasil foi o primeiro a avaliar este segmento”, afirmou. As 90 agências que se inscreveram este ano empregam, juntas, nove mil pessoas. E é justamente dos funcionários que vem a avaliação de maior peso para a pesquisa.

As premiadas de 2010

1ª Birutas Mídias Mirabolantes (Rio de Janeiro)
2ª Portal (Campinas)
3ª F.biz (São Paulo)
4ª Quiz (São Paulo)
5ª Netza (São Paulo)

Da 6ª a 15ª colocações, listadas em ordem alfabética:

Bullet (São Paulo)

e|ou (São Paulo)

Fischer+Fala (São Paulo)

Mercatto (Cuiabá)

M51 (Campinas)

New Style (São Paulo)

OpusMúltipla (Curitiba)

Plan B (Belo Horizonte)

PPM (house do Grupo Alsaraiva – São Paulo)

Prisma (Vitória)


Galera fica atento aí, formando ano que vem o jeito é enviar currículos e portifólios para as agências acima. Quem sabe alguém entra. Esse é o sonho de 9 entre 10 publicitários na minha opnião.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PRESENÇA DOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA NAS MÍDIAS SOCIAIS


A internet pode ser decisiva no processo político-eleitoral em função da mudança na legislação. Até as eleições passadas os legisladores entendiam a internet como espaço de mídia de massa, como rádio e TV. Com as regras para esses veículos são bastante rígidas, impediram, até então, que tivesse uma elição com o uso pleno da internet. Era permitido apenas o site oficial e a presença oficial em uma comunidade no Orkut. Isso limitava muito a participação dos eleitores no debate político. Com a mudança na legislação eleitoral, e com os dois vetos feitos pelo presidente Lula, a internet se transformou num espaço de livre expressão individual. Isto é, a internet como ela é mesmo. Então, isso está permitindo que milhões de pessoas, que não participavam do debate político-eleitoral, tenham a possibilidade de se manifestar com seus próprios conteúdos através das redes sociais como blogs, Twitter, Youtube, Flickr, Orkut e Facebook.
Os dois candidatos ao segundo turno para a presidência da república, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão presentes nas principais redes sociais: Orkut, Facebook, Twitter, Ident.ca., Flicker, Youtube, blogs e sites oficiais.
Mas, a visão de candidatura não se limita aos espaços oficiais, pelo contrário, estimula as comunidades e os blogs já existentes e que apóiam a candidatura, isto é os não oficiais. No entanto a campanha de Serra e Dilma não são os espaços oficiais que eles ocupam, é sim o somatório dos apoiadores nas diversas comunidades e redes sociais.
Os sites oficiais de Dilma Rousseff e José Serra possuem um link para suas respectivas mídias sociais.
O site de Dilma Rousseff é de fácil navegação, sua interface visual não é muito requintada, remetendo a idéia de popular direcionando a sua proximidade com o eleitor, sua acessibilidade é muito fácil. É possível navegar pela barra de menu com grande agilidade.
No site da candidata pode-se ver a área de doações, para quem quiser colaborar com a campanha da petista, agenda de compromissos e material de campanha para impressão. Nada fora do habitual e padrão para as campanhas on-line.
A estratégia da candidata e sua equipe é monitorar os emails que são enviados, sabendo se o internauta abriu a mensagem, encaminhou para amigos ou simplesmente jogou para a lixeira. Assim é possível mensurar o alcance e impacto da campanha.
Adepto de redes sociais desde que era governador de São Paulo, o tucano José Serra sai na frente quando se fala na corrida digital. Só no Twitter, tem 259 mil seguidores. A comunidade no Orkut que leva seu nome e é gerenciada por sua equipe de campanha tem outros 66 mil integrantes.
No seu blog oficial possui um link para as suas diversas mídias sociais. Tanto o blog como o seu site possuem características conservadora e ao mesmo tempo moderna assim como a imagem que o candidato tenta transmitir.
Serra saiu na frente, viu seu share aumentar e também o aumento das críticas.
De acordo com o relatório MeM Online/iGroup no período de 10 a 23 de setembro o share of buzz de Serra cresceu de 21,27% para 25,73%. Nesste período o candidato também teve um aumento nas menções negativas um total de 38% das críticas.
Este índice é fruto da análise de todos os comentários feitos pelos internautas no twitter e na blogosfera, além do conteúdo publicado pela imprensa online.


As redes sociais influenciam tanto na aceitação como na rejeição dos candidatos, isso vai depender do conteúdo gerado por eles em suas respectivas mídias. As redes sociais possibilitam a proximidade dos eleitores com os candidatos favorecendo maior intimidade. Assim cada eleitor tem a possibilidade de analisar e escolher, de enaltecer ou denegrir a imagem do político nas mídias sociais.

Iêda Fernandes



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mídia Social no Processo de Consolidação de Marcas


Os clientes agora são parte ativa no processo de consolidação de uma marca, as mídias sociais acabaram com qualquer dúvida que se podia ter sobre quem as constrói. Afinal, as marcas não são as propagandas, produtos ou empresas, as marcas são o sentimento das pessoas em relação às mesmas e não o que o marketing diz que elas são, são sim, o que as pessoas estão falando.
Cada vez mais as mídias sociais permitem o encontro de pessoas com os mesmos interesses e necessidades, que compartilham o mesmo ponto de vista. Comunidades altamente segmentadas nas quais as pessoas confiam nos conselhos umas das outras, nas indicações umas das outras, que são reforçadas através de outros comentários e ratings.
A ComScore, empresa especializada em estatísticas de navegação e comércio na rede, divulgou uma nota afirmando que os comentários escritos por outros usuários influenciaram nas decisões de compra de 13% dos consumidores entrevistados, outros 11% disseram seguir a opinião de um especialista no Twitter ou no Facebook para realizar as compras do próximo natal.
Tempos atrás para se posicionar no mercado, bastava criar um bom produto e divulgá-lo largamente através dos meios de comunicação de massa. Hoje vivemos num cenário onde todos estão conectados e a informação circula em tempo real, a necessidade de falar com uma audiência específica tornou-se presente e estratégica. Para fortificar uma marca é preciso, hoje, encontrar, ou criar comunidades que se identifiquem com os valores da marca e tornar as pessoas defensoras e evangelizadoras da marca. É preciso levar o consumidor para dentro do negócio e engajá-lo de tal forma que se torne um conselheiro da marca.
A percepção que os consumidores têm de uma marca em muitos casos é diferente da imagem concebida pelo marketing, as empresas não possuem o controle sobre a imagem de sua marca, e no universo digital, o abismo entre a concepção e a percepção de uma marca se mostra ainda mais claro. A diferenciação virá para aqueles que ouvirem seus consumidores.
A web brasileira é composta por um universo de 50 milhões de pessoas conectadas, segundo o Ibope Nielsen, das quais 80% estão ligados a algum tipo de comunidade virtual. O grande desafio das marcas está sendo gerenciar sua presença estratégica nessas comunidades através da inteligência competitiva, e isso tem provocado repercussão nas grandes corporações, que buscam maior transparência na forma de se relacionar com o consumidor.
Existem mais de 20 milhões de blogs no mundo e mais de 30% dos blogueiros postam opiniões sobre marcas e produtos. Segundo a ComScore, as marcas americanas que mais se envolveram em mídia social tiveram aumento de 18% no faturamento nos últimos 12 meses. Em contrapartida, aquelas menos presentes sofreram queda de 6% na mesma base de comparação. Os números da ComScore mostram ainda que 54% das 100 marcas mais valiosas dos Estados Unidos usam Twitter e 39% mantêm blogs.
As mídias sociais tem grande poder de influência nas decisões de compra.
Por isso várias empresas estão cada vez mais integradas nas redes sociais para monstrar ao seu cliente que seus negócios estão ligados no que eles dizem, pensam e sentem em relação aos seus produtos.
Além, é claro, essa é uma ótima maneira de ampliar as relações entre empresa e consumidor.
Iêda Fernandes

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Com suas novas cotas a Globo se transforma em marca bilionária

A gigante Rede Globo, continua a crescer e se fortalecer, para a tristeza das redes concorrentes. Nas últimas semanas, a Rede Globo garantiu, para o ano que vem, um faturamento superior a R$ 1 bilhão com a venda de três de seus principais pacotes: Futebol, Fórmula 1 e Carnaval. Não bastasse o reajuste nos valores de tabela, a emissora abriu uma cota a mais em cada projeto. Com isso, conseguiu um incremento de 35% em relação aos negócios fechados no final do ano passado, saltando de R$ 922,5 milhões para R$ 1,248 bilhão – sem levar em conta os Top de 5 segundos. O maior incremento, de 42%, se deu com o fechamento, na semana passada, das quatro cotas nacionais para o Carnaval 2011, cujo faturamento subiu de R$ 60 milhões para R$ 85,2 milhões. Bradesco, Nova Schin e TIM renovaram, e a P&G arrematou a quarta cota para a marca Pantene. Os valores unitários foram reajustados em 6,5%, de R$ 20 milhões para R$ 21,3 milhões.


A corrida dos anunciantes pelas cotas da Globo pode ser exemplificada pelo que se viu na última sexta-feira, 15. Disponibilizado ao mercado às 16h30, o patrocínio ao Top de 5 segundos das transmissões da temporada 2011 da Fórmula 1 foi vendido às 17h30 para Azaleia, por valor de tabela de R$ 25,5 milhões. As cotas principais da F1 já estavam fechadas pelas renovações de Nova Schin, Mastercard, Petrobras, Renault e Santander, e pela TIM, que adquiriu a inédita sexta vaga. Os valores de tabela subiram de R$ 56,5 milhões para R$ 59,8 milhões – alta de 5,8%.


Com as novidades, o faturamento da Globo com a principal categoria do automobilismo aumentou 27%, de R$ 282,5 milhões para R$ 358,8 milhões.


Entretanto, o projeto mais rentável para a Globo continua sendo o Futebol, que trocará as cinco cotas de R$ 116 milhões deste ano por seis de R$ 134 milhões – reajuste de 15,5% na tabela. Neste caso, Ambev (cervejas), Casas Bahia, Itaú, Vivo e Volkswagen renovarem, e uma sexta cota foi aberta para abrigar a Coca-Cola. Com isso, a Globo sai de um faturamento estimado em R$ 580 milhões para R$ 804 milhões – alta de 38,6%. Isso sem contar o Top de 5 segundos comprado pela Olympikus por R$ 42 milhões.

O projeto Verão Espetacular, que no ano passado teve quatro cotas a R$ 7,9 milhões cada, renovou com Wizard, Caixa Econômica Federal, Oi e Correios. O projeto prevê a transmissão ao vivo dos 16 eventos realizados aos domingos no Esporte Espetacular, entre dezembro de 2010 a março de 2011


Já o Big Brother Brasil, em sua última edição, acolheu cinco patrocinadores a R$ 13,5 milhões – sem contar as infinitas ações de merchandising. Enquanto isso, a minisérie As Cariocas, de Daniel Filho, que estreia nesta semana, terá patrocínio da cerveja Devassa, por R$ 2,9 milhões.

Novas atrações estão previstas ainda para esse mês, como a séria Clandestinos e Junto e Misturado, além da volta das séries S.O.S Emergência. Estou ansiosa pela estréia de Clandestinos, pois a série irá retratar o mundo do teatro, do qual eu faço parte.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mais uma ação de flash mob

Galera mais uma ação de flash mob, foi realizada aqui no Brasil. O GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) promoveu na última quinta-feira, 7, uma ação de flash mob no aeroporto de Congonhas (São Paulo), às 11h. A ação ocorreu com o objetivo de promover a marca "Sou fã de criança".

Mais de 100 bailarinos e voluntários da instituição dançaram ao som de uma trilha sonora de pop ao rock, assinada pelos DJ's Cleber Portaro e Fernando Figueiredo, com coreografia de Rosely Fiorelli. O conceito "Sou fã de criança" é uma maneira das empresas ajudarem o GRAACC a combater o câncer infantil. Basta que elas obtenham o direito de uso da marca.

Confira o vídeo da ação abaixo:

Essa não é a primeira ação de flash mob aqui no Brasil, espero que Sete Lagoas, também comece a fazer ações do tipo. O máximo que o povo faz aqui, é colocar pessoas com o rosto pintado ou fantasiada nas ruas panfletando. Com o shopping aqui, isso tem que mudar, queremos ações mais teatrais e irreverentes.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nestlé fará ação no festival SWU

Em mais uma ação, de criatividade e inovação, a Nestlé surpreende a todos mais uma vez. O festival SWU, que acontece neste final de semana, em Itu, interior de São Paulo, prima pela sustentabilidade. Pensando nisso, a Tudo, agência do Grupo ABC, criou uma ação inusitada para a Nestlé, que vai ativar a linha Fast no evento. Uma roda gigante de 18 metros com 64 cadeiras será uma da estrelas do local. A diferença é que ela será movida pela energia fornecida pelas pedaladas de cinco bicicletas.

"Queremos reforçar a idéia de que pequenos gestos podem fazer a diferença. Se cada um fizer a sua parte, conseguiremos fazer o mundo girar de uma forma mais sustentável", conta, em comunicado, Izael Sinem Junior, diretor de comunicação e serviços de marketing da Nestlé. A ação será transmitida pelo Twitter, nos horários divulgados pelo perfil @Nestle_Fast. A criação é de Pedro Fonseca e Rafael Moreno Tiago Villas Boas, com direção de criação de Fonseca, Cleber Paradela e Roberto Cipolla.

Não deixem de conferir essa ação. Ações como esta tem que ser divulgadas, comentadas, e incentivadas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Batavo lança ação digital


Como os meios digitais, são os meios de publicidade mais procurados hoje, as empresas estão acordando para esse fato e promovendo ações, focadas para esse público. A BRF Brasil Foods estreia uma ação digital com objetivo de reforçar o novo posicionamento da linha de leites fermentados Batavito, junto ao público tween (entre 8 e 14 anos). A Wunderman cria um game online em que o jogador faz parte de uma banda de pop/rock. Nowww.batavito.com.br, que integra a campanha assinada pela agência Dez Propaganda, as estrelas da ação são integrantes da banda fictícia de pop/rock Batavito – formada pelos personagens Bat (baterista), Amy (vocalista e baixista) e Vito (guitarrista). O internauta pode tocar com a banda virtual e ainda concorrer a 70 Nintendos Wii e a uma viagem aos parques da Disney na Europa.

"Os personagens da banda são a personificação do público tween que consome Batavito. Segundo as pesquisas que fizemos, os atuais consumidores desta faixa etária possuem características bem marcantes: são tecnológicos e multicanais; estão sempre em busca de uma turma; e adoram música", explica Damiano Sanna, gerente de Marketing Refrigerados Lácteos da Unidade de Negócios Batavo-Elegê.

"Integrando todo o conteúdo do site com o game em uma única plataforma de comunicação digital, estruturamos uma central de entretenimento de marca onde o internauta pode jogar, conhecer as músicas da banda, assistir video-clipes em animação e visitar os perfis dos integrantes da banda nas redes sociais", acrescenta Paulo Sanna, vice-presidente de criação da Wunderman.

É essa a proposta dos meios digitais, promover a integração total entre, empresa e cliente. Tornando o relacionamento mais estreito, e com isso conquistando a fidelidade de seus clientes.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Faltam Profissionais de Capacidade Estratégica para Inovar o Marketing Digital


Assim como nas campanhas offlines, nas campanhas onlines o Brasil possui uma deficiência muito grande, a de não preparar uma estratégia adequada para uma ação. Isso prejudica e muito a empresa no sentido que a deixa exposta a fracassos, ou pior, a uma crise de marca.
É visível isso ao se analisar sites e perfis nas redes sociais de uma determinada empresa. A maioria das empresas já possuem perfis nas principais Redes Sociais, porém pouquíssimas as usam de modo adequado. Já os sites muitos faltam conteúdo, não são interativos e nem atualizados com frequência.
As ações geralmente são simples, sem diferencial algum, nada inovadoras, geralmente usando de sorteios para gerarem mais popularidade. Ou como agora está na moda, usar código QR explorando uma nova tecnologia, porém inovação estratégica e tecnologia não estão diretamente ligadas no mercado, a não ser que a tecnologia possibilite uma vantagem sobre os demais concorrentes.
Os investimento em Comunicação realizados no ano de 2009 caíram, porém investimentos em Marketing Digital, tiveram 4% de crescimento. E a expectativa é que em 2010 cresça ainda mais. Tais investimentos não devem se restringir em apenas usarem novas ferramentas de comunicação. Mas deve sim usá-las em conjunto com os processos internos da empresa, com produtos, uma nova abordagem no mercado, algo que realmente agregue valor e faça da ação algo inovador.
As empresas devem analisar estrategicamente quais são suas forças e fraquezas, também suas oportunidades e ameaças (análise SWOT), para que assim saibam como se posicionar e ganhar destaque no mercado.
Outro erro comum é achar que a campanha é digital e pronto, porém se o público que não usa meios de comunicação digital se interessar pela campanha, a empresa está preparada para essa mudança súbita? O interessante é as campanhas estarem sempre vinculadas, não só no Marketing mas como no processo todo, desde a produção até a distribuição.
Por Plínio Medeiros

Creio que é preciso que as empresas estejam sempre inovando. Estar nas redes sociais só por estarem, ou porque está na moda, não garante o sucesso de sua marca.

Inovar é criar a possibilidade de interação digital, estimulando a integração do target com a marca.

Um exemplo de interação e criatividade é a Natura UNA, que usa a tecnologia do código QR e também ensina fazer maquiagem quando o público visita os vídeos.

Fazer marketing seja ele offlines ou onlines,requer muinta criatividade, inovação e saber o que seu target deseja.

Iêda Fernandes



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MTV na Rua deixa de circular a partir de 1° de outubro


Se o fim dos jornais impressos está perto eu não sei, fato é o Grupo Abril comunicou nesta terça-feira, 28, que suspenderá a circulação do jornal gratuito MTV na Rua a partir do dia 1º de outubro. A publicação impressa chegou às ruas em junho deste ano, com tiragem de 150 mil exemplares. O jornal é distribuído gratuitamente em shoppings centers, semáforos e estações de metrô, entre outros locais. O motivo para o encerramento das atividades do jornal seria uma decisão estratégica da Abril Mídia, criada em agosto. Fazem parte da Abril Mídia a Editora Abril, a MTV Brasil e toda a operação de internet do Grupo.

Talvez um dos principais fatores, que colaboraram para o pouco tempo de publicações do jornal, tenha sido uma pesquisa mal feita sobre o target desse jornal. Na minha opnião o público da MTV prefere um conteúdo online, ao um conteúdo impresso.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Redes socias estão com acesso liberado para quem tem Claro

A Claro assume uma posição de destaque em relação as outras redes de telefonia, e se supera mais uma vez. Numa ofensiva em relação aos concorrentes, a Claro lança, nesta semana, uma ação que une as redes sociais, a contratação de um plano de dados e o uso do smartphone. A campanha é criação da Ogilvy e envolve um personagem que representará a faixa de jovens que quer permanecer conectada o tempo todo. “As mensagens são dirigidas àqueles que não querem perder a conexão, refletem o dia a dia dessas pessoas e usam a linguagem das redes sociais ao mostrarem jovens postando e ‘tuitando’”, conta a diretora de marketing da Claro, Patricia Kastrup.


Segundo ela, um estudo abrangente sobre o que seria mais atrativo para os clientes mostrou que a principal demanda é a conexão fácil e ininterrupta. “As redes sociais são importantes, mas o mais interessante é conseguir se conectar durante todo o dia, do próprio celular”, afirma a executiva.


A ação foca quatro redes sociais: Orkut, Facebook, Twitter e LinkedIn. Para ter acessá-las gratuitamente por um ano, o usuário terá que contratar um plano que inclua um pacote de dados, sendo que o mais simples é o Sob Medida, que oferece 10 MB, configuração de voz, dados e troca de mensagens (SMS).

A Claro também está aliando a oferta gratuita de acesso a redes sociais com os smart phones. “Traremos novos smart phones com foco nesse lançamento. E segmentaremos ainda mais os usuários destes aparelhos, porque existe um tipo de produto para cada estilo de pessoa”, frisa Patricia.


A campanha publicitária do lançamento abrangerá TV aberta, canais por assinatura, rádio, mídia online, cinema e ativação nos pontos de venda. Posteriormente, haverá desdobramentos virais no Facebook, Twitter e Orkut.


A Claro, anunciante tradicional do Domingão do Faustão, da Rede Globo, não deve usar o apresentador para falar dessa nova campanha e tampouco o perfil do jogador Ronaldo, no Twitter. “São públicos distintos”, justifica Patricia. Apesar disso, na semana passada, o craque do Corinthians postou supostas reclamações da operadora em seu Twitter, causando até um estranhamento entre seus seguidores. Logo depois, porém, a operadora esclareceu que as mensagens de Ronaldo eram, na verdade, um teaser da campanha.


Desde o início do ano, a Ogilvy tem conquistado mais espaço na divisão da conta da Claro. Depois de vencer a concorrência para desenvolver a campanha internacional da América Móvil, que comemorou o total de 200 milhões de assinantes da companhia e foi veiculada em toda a América Latina, a agência fechou contrato para a Claro com Ronaldo e, desde o mês passado, passou a dividir a verba da operadora somente com a F/Nazca S&S – já que a AlmapBBDO, terceira agência da marca, foi dispensada pelo anunciante.


Essa campanha, tem tudo para dar certo e seu um sucesso. As redes sociais e seu acesso fácil e rápido é um ótimo diferencial, que as operadoras podem oferecer.

domingo, 19 de setembro de 2010

60 anos de TV no Brasil

Quanta coisa já assistimos? Quantas novelas, filmes, séries, programas? Neste sábado, 18 de setembro, a televisão brasileira completa 60 anos desde que entrou no ar em transmissão pela extinta TV Tupi. Graças a empresários pioneiros - entre eles, Assis Chateaubriand, Paulo Machado de Carvalho, João Baptista do Amaral, Victor Costa, Roberto Marinho, João Jorge Saad - , o Brasil é hoje o País que tem uma das melhores e mais abrangentes TVs do mundo.


A grande e organizada rede de afiliadas das emissoras brasileiras também tem sido ao longo deste período responsável pela cobertura no extenso território nacional, havendo inclusive afiliadas mais antigas do que as próprias emissoras cabeças-de-rede.


Só para ilustrar, em 21 de abril de 1960, na inauguração de Brasília, a então nova sede do governo federal, três emissoras foram fundadas ao mesmo tempo na Capital do Brasil. A TV Brasília, dos Diários Associados de Assis Chateaubriand (atualmente, 50% dos Diários Associados de Minas e 50% do Grupo Paulo Octávio e afiliada da Rede TV! desde 2008), a TV Alvorada pelas Emissoras Unidas (atual Record Brasília) e a TV Nacional (hoje TV Brasil Capital).


Estas e outras histórias sobre a trajetória da televisão brasileira, bem como o atual momento das redes, carros-chefe de um setor que responde por mais de 60% do bolo de publicidade nacional, estão na Reportagem Especial TV 60 Anos, que Meio & Mensagem publica na sua edição 1.427, com data da segunda-feira, 20.


Ainda, neste sábado, 18, a TV Brasil exibirá uma série de dez programas sobre a História da Televisão Brasileira, elaborados pelo pesquisador Carlos Alberto Vizeu. E, desde o dia 27 de julho passado, teve início uma série intitulada “A História da Telenovela” que consiste em nove encontros mensais no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, idealizado e coordenado por Hermes Frederico, professor de Comunicação da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e que fica em cartaz até março de 2011.


Campanha


A Rede Globo publica neste final de semana anúncio de página simples e uma dupla sequencial nos principais jornais e revistas do Brasil. O texto remete aos benefícios do veículo ao longo das seis décadas de história.


E na segunda, 20, um comercial de 45 segundos com o mesmo conceito do anúncio será veiculado durante a programação da TV Globo. A criação do filme é da CGCom, com produção da Ciranda Filmes. O filme mostra a influência da TV na vida dos brasileiros, gerando desenvolvimento e integração. A criação é de Marcos Pedrosa e André Regnier. A direção é de Sergio Glasberg, que assina o seu primeiro trabalho pela Ciranda Filmes e atrilha é da Nova Onda.


Parece até que o tempo voa. Se prestarmos bem atenção, as vezes lembramos de alguns acontecimentos de nossas vidas, quando lembramos a novela que estava passando, ou a minissérie. Isso mostra o quanto, o que assistimos nos marca para o resto da vida.

sábado, 18 de setembro de 2010

Facebook é a "queridinha" entre as redes sociais

Estou fazendo um trabalho acadêmico sobre Facebook, por isso tenho me interessado muito sobre o assunto, e me surpreendido com o quanto ela tem peso como rede social. Fato também, é que sem dúvida ela é a queridinha do momento dentro das estratégias digitais de comunicação dos anunciantes, o Facebook tem conquistado mais ações em seu espaço. Esse movimento por parte das marcas não poderia deixar de acontecer. Muito já foi falado a respeito do poder da mídia social e as empresas querem, de alguma forma, estar nesse contexto. Ainda mais quando essa mídia, em total de usuários, seria o terceiro país do mundo, acontecimento registrado em julho que já foi cantado em jornais, revistas e blogs.

O Facebook hoje reúne em torno de 500 milhões de pessoas e supera com folga a população dos Estados Unidos (cerca de 310 milhões de moradores, segundo os dados mais atualizados). Isso reunindo todos os cadastrados no site. No Brasil, são seis milhões de usuários. Continua sendo um tamanho respeitável. Hong Kong, por exemplo, tem sete milhões de habitantes.

Outro feito da rede social fundada por Mark Zuckerberg é o tempo de navegação superior a qualquer outro site. Isso nos EUA. Em agosto, um balanço da comScore apontou que os norte-americanos gastaram 41,1 milhões de minutos no Facebook. A segunda opção foi o Google, com 39,8 milhões de minutos.

Com tudo isso, a rede social não é a preferida do brasileiro. Ao menos no que se refere à análise fria dos números. O Orkut, que pertence ao Google, soma 85 milhões de cadastrados no mundo. Deles, 43 milhões são do Brasil. É mais gente do que tem a Argentina (aproximadamente 41 milhões). Ou, visto por outro ângulo, é como se a população dos Estados de São Paulo e de Sergipe estivesse toda conectada no Orkut.

Se nos EUA, onde o Facebook é rei e a banda larga está consolidada, uma marca provoca buzz ao direcionar uma parte importante de sua estratégia de comunicação para a rede social, chegando a fazer ali um lançamento – como aconteceu com a Ford e seu modelo Explorer 2011 (em julho o carro foi apresentado na rede social, por “capítulos”, e só depois foi para a mídia de massa) –, no Brasil a pergunta poderia ser “mas por que exatamente o Facebook?”, e o inquiridor poderia ser tanto a agência quanto o cliente.

Migração

Professor da faculdade de Comunicação e Marketing da FAAP e coordenador do curso de extensão em mídias sociais lançado recentemente pela instituição, Eric Messa afirma que efetivamente a rede vive um momento de moda no Brasil. "Existe uma migração de usuários do Orkut para o Facebook. Isso faz com que o mercado publicitário explore mais esse atrativo. É algo na linha 'que bom se a marca puder aproveitar esse hype', mas há outros fatores", pondera.

Segundo ele, o Orkut não oferece as mesmas possibilidades que o seu concorrente para as marcas. Sinal disso é que as empresas se inserem no site do Google por meio de comunidades e não de uma página própria, enquanto que no Facebook existem as fanpages, nas quais a inserção de fotos e vídeos é intensa. Sem falar das oportunidades abertas por aplicativos e jogos, que existem aos montes na rede comandada por Zuckerberg – o Orkut tem os seus, mas o mais famoso dos social games, o Farmville, está no Facebook.

Na visão de Messa, além da migração, as marcas sabem que muita gente gasta horas nas redes sociais. Desse modo, seria mais "fácil" usar esse recurso do que levar o público a navegar em um hotsite. "Talvez agora seja mais interessante para a empresa entrar no Facebook. Por ora, vejo o aproveitamento da novidade. Quando passar o modismo, poderemos perceber campanhas em que a participação do usuário seja mais relevante".

Ele diz isso porque nota que certas ações são apenas estendidas para a rede. Cria-se algo off-line e depois surge uma fanpage sem relevância porque não faz parte de um conceito em que o Facebook conte com um planejamento específico ou uma contextualização. “Ainda não temos um case de sucesso como Whopper Sacrifice em que o uso do Facebook estava absolutamente contextualizado”, observa, referindo-se à ação assinada pela Crispin, Porter + Bogusky que levou diversos fãs do Burger King a excluir amigos da rede em troca de um sanduíche. Pelo contrário. Há situações em que alguns vídeos, por exemplo, seriam mais um aproveitamento de material. “O que não cabe na TV, vai para o Facebook ou o YouTube”.

Apesar disso, Messa considera válido o movimento das marcas no Facebook. “Temos duas coisas: as ações promocionais e as oportunidades de marketing de relacionamento. No segundo sentido, vejo bons exemplos como Citroën, Porto Seguro e Tecnisa. Essas marcas souberam construir um canal de relacionamento”.

Acesso

Já que isso vale para as marcas, por que não para as agências? Há cerca de três meses, a Africa fez uma mudança com discrição. Quem escrever http://www.africa.com.br/ será direcionado imediatamente para a página da agência no Facebook. “Essa é uma maneira de integração muito maior”, comenta Flávio Waiteman, vice-presidente de criação. Ele argumenta que algumas marcas como Adidas têm mais acesso pela rede social do que por seus próprios sites. “Oferecemos informações relevantes, tenho TV e muitas outras coisas de um modo mais fácil de organizar. Isso não quer dizer que não teremos um hotsite”.

Em seu entender, o Facebook é fundamental. “Aplicativos e redes sociais estão tomando conta do ambiente digital”, acredita. No entanto, ele reconhece que é difícil encontrar ações na mídia social tão impactantes quanto foi o Whopper Sacrifice. “Esse case serviu para mostrar como é possível inovar. O que as marcas precisam entender é que se deve saber como usar a ferramenta. O princípio da comunicação é que a ideia é tudo. Sem uma boa ideia por trás, não adianta estar na TV, no impresso ou na rede social”, salienta.

Uma das campanhas feitas pela agência – e que tem conquistado comentários positivos na web – é a ação feita para Ariel. Waiteman conta que a ideia nasceu para o Facebook. Episódios com a atriz Fernanda Torres falando do cotidiano e do produto são postados na rede (na TV, ela interagiu com a mãe, Fernanda Montenegro). “Com essa ação, Ariel está ganhando no relacionamento com os clientes. Estamos conquistando uma boa reverberação”, afirma.

Convocação

Ter sucesso, em meio a tantos atrativos disponíveis na mídia social, é uma tarefa complexa. Para Vinicius Germano, gerente de marketing de Trident (Cadbury Adams), deve-se estar preparado para entrar no Facebook. “A marca não pode ser passiva. Se sua mensagem ou proposta não tiver interação com as pessoas, isso vai gerar frustração”, diz. Seguindo seu consumidor, a Trident coloca a mídia online em um bom patamar em sua estratégia de comunicação. De sua verba, 10% vão para o meio digital, o que inclui redes sociais. “Estar no Facebook é interessante porque parte do nosso público está lá. Temos a chance de interagir rapidamente e criar soluções pertinentes ao negócio. Lá, tenho um perfil para a marca. No Orkut, nós nos relacionamos com comunidades”, explica.

No final de agosto, a marca e a agência Espalhe montaram um campeonato de golfe na capital paulista. O Trident Golf Connections, disputado em “campos” organizados nas ruas da cidade, teve três equipes que representavam os três sabores da linha Trident Global Connections, que são identificadas como Manhattan, Londres e Bali. A ação teve convocação e seleção de jogadores pelo Facebook e pelo Twitter. Os vídeos da disputa foram para o YouTube e o Facebook.

Preferência jovem

Existe uma percepção de que no Facebook atinge-se um público A/B, enquanto que o Orkut seja mais popular. Também comenta-se que o público do Orkut está diminuindo, o que o Google nega. “A audiência continua crescendo. Desde novembro de 2009, o Orkut está apresentando lucro no Brasil”, garante Cinthia Assali, responsável pela área comercial do Orkut na América Latina. Outra impressão é que no site do Google está uma maior concentração de jovens. A edição deste ano da pesquisa Dossiê Universo Jovem, da MTV, que ouviu pessoas entre 12 e 30 anos das classes A, B e C, avalia a penetração das redes sociais. Seus resultados serão mostrados em outubro, mas um dado vazou: dos entrevistados, 95% utilizam o Orkut. E 21% informaram usar o Facebook. Essa informação, porém, não foi confirmada, nem desmentida pela MTV, que só falará sobre o estudo no próximo mês.

Ainda assim, as marcas e as agências têm de lembrar que as transformações ocorrem em alta velocidade no meio digital. “O importante é fazer um planejamento de canal, compreender o que cabe mesmo na mídia social e ter em mente que nem tudo impacta. Um aplicativo funcional pode ir melhor no mobile”, exemplifica André Matarazzo, sócio da Gringo. Hoje, a agência trabalha com o target mais popular e jovem no Orkut. Ações para a Coca-Cola tradicional vão para a rede do Google. A Coca-Cola Zero, que também está no Orkut, migra rapidamente para o Facebook, onde as ações estão posicionadas para um público um pouco mais velho e com maior poder aquisitivo.

Matarazzo ressalta mais uma vez a necessidade de se analisar exatamente onde se pretende chegar. “O pedido que mais se ouve é ‘preciso estar nessa ferramenta’. O Facebook é entendido como algo milagroso. E não é bem assim. A menor preocupação em relação à mídia social é que ela seja um ponto de contato. O essencial é ter um bom planejamento para engajar as pessoas”. Ele levanta um ponto curioso. "O difícil nessa questão toda é que, aos olhos do marketing, o case dos outros é sempre mais bacana. Em compensação, se não fosse pelo cliente gritando, a gente estaria só comprando mídia", brinca.

Confira aqui algumas ideias em torno do Facebook e do Orkut

- "Em um hotsite você pode interagir bastante com o público, mas é difícil que uma pessoa o indique para os amigos. Numa rede como o Facebook, você tem praticamente as mesmas possibilidades, mas com a viralização." – André Matarazzo, Gringo

- "As pessoas estão passando mais tempo no Facebook. Desde o ano passado, recomendamos um número maior de ações para lá. A marca que aderir ao Facebook tira proveito imediato. Corre-se o risco da modinha, mas qualquer empresa séria não aceita uma recomendação sem pesquisar antes. Se desejamos atingir as classes A/B, vamos para o Facebook. C e D, Orkut. Mas a C está migrando para o Facebook." – Michel Lent, Ogilvy

- "Temos de saber administrar os canais digitais para cada ação. No caso de futebol, por exemplo, o Orkut é melhor. A massa crítica está lá. Às vezes, a forma de trabalhar no Orkut é entender quem são os embaixadores. Às vezes, o Facebook funciona mais como um cartão de visita ou espaço de recomendação. Nele e no Twitter, você segue seus amigos. Numa comunidade do Orkut, você está em contato com muitos desconhecidos." – Gustavo Fortes, Espalhe

- "Rede social é um fenômeno da natureza. Dela pode sair uma tempestade ou uma garoa. Não se sabe o que pode estourar. Esse é o preço de quem está na frente. Quem aprova uma campanha hoje está pensando no futuro da marca. Para encontrar um caminho, tem de ir testando, tem de fazer." – Flávio Waiteman, Africa

- "O brasileiro é um ser social, a grande penetração nas comunidades online é apenas uma prova disso. Uma parte importante do tempo e da atenção deste consumidor está dedicada às redes sociais. Além disso, a interação que acontece nestas redes é muito mais rica do que em outros lugares. Por esses e outros motivos, é essencial que as marcas olhem com carinho para as redes sociais, e não apenas para o Facebook." - Ricardo Cavallini, Fischer+Fala

Definições bacanas essas. Deixe aqui seu comentário dizendo o que você entende por redes sociais, e como você utiliza o seu perfil do Facebook.